quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Aspas II

Sigo separando algumas declarações que vou pescando por aí. A pauta é literatura, sempre.



"Quando acerta a mão, quando encontra o tom sóbrio para destilar a melancolia dos esquecidos, dos batidos, ele alcança grandes e ontológicos momentos".

Pedro Gonzaga, tradutor de Charles Bukowski (http://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura,em-livro-inedito-no-brasil-bukowski-esta-na-beira-do-precipicio,1570451)

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"Gregório Duvivier cismou que é poeta. E tem sido muito bem recebido por colegas poetas". 

Amador Ribeiro Neto, crítico literário (http://www.musarara.com.br/poesia-sem-graca)

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“Talvez o jornalismo tenha caído mais na patrulha do senso comum. Ele é sintoma de sua época. Precisamos torcer para que o pensamento único não prevaleça, para que a crítica mantenha qualidade”.

Sérgio de Sá, jornalista

“A gente vê uma pauta voltada mais para o evento do que para o livro”.

Manoel da Costa Pinto, crítico literário

(http://rascunho.gazetadopovo.com.br/a-era-da-turbulencia/)

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"Antigamente, escritores trabalhavam como taxistas, caixas, secretárias e garçons para viver. Samuel Beckett e muitos outros viviam assim. Era difícil, mas eles conseguiam alimentar uma perspectiva literária".

Horace Engdahl, jurado do prêmio Nobel de Literatura (http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/10/1529195-juiz-do-nobel-de-literatura-critica-profissionalizacao-da-escrita.shtml)

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"Eu acreditava levar jeito para aquela coisa de fazer literatura, sentia que as palavras me mostravam alguma obediência, mas… teria o que dizer? E como uma pessoa que não tem o que dizer descobre, inventa, encomenda, pega emprestado, vai à luta de algo para dizer?".

Sérgio Rodrigues, escritor e jornalista (http://veja.abril.com.br/blog/todoprosa/vida-literaria/fulano-escreve-bem-mas-nao-tem-o-que-dizer/)