sexta-feira, 23 de julho de 2021

Amy

 


Era 7h e pouco da manhã. Estava chacoalhando no T6. Meio dormindo, meio acordado. Indo trabalhar. Ouvindo a rádio Ipanema nos fones. Tocou Tears Dry On Their Own. Eu acordei. Queria saber quem era aquela voz.  

Era Amy Winehouse. 

Vi Amy, viva, em Florianópolis. Ela estava sem condições de cantar. Eu estava sem condições de assitir. Ambos, completamente bêbados. 

Coisas da vida.

Mais tarde, fui pra Londres. No seu pub preferido, no seu bairro e na frente de sua casa. Mas Amy não existia mais. 

Saudade da Amy.