Sempre tive bronca de best-sellers (até a palavra me incomoda). É gratuito, é birra. Até com filmes, sou assim. Não vi (e não verei) Titanic, Avatar e afins. Mas agora surgiram os mega-sellers, livros que já saem com tiragens de mais de 500 mil. E, pasmem, estou falando do Brasil que, segundo dizem, é um país que lê pouco. Será que lemos pouco? Bom, isso é outra história...
Um exemplo disso, é o 1889, livro de Laurentino Gomes, que terá tiragem inicial de 200 mil (Globo Livros), segundo matéria publicada em Zero Hora. Também tem os 50 Tons de Cinza... Fico com o pé atrás com essa gana das editoras, essa forçação de barra. Afinal, dá para perceber quando um sucesso não é natural. Basta você ir a uma livraria de médio ou grande porte que entenderá o que digo: a bendita estante dos mais vendidos. Todas, curiosamente, tomadas pelos mesmos títulos.
Enfim, nada contra 1889. Pode ser uma ótima leitura, mas vou passar (assim como passei os Tons de Cinza, A Cabana, Caçador de Pipas, etc). Prefiro apostar no novo ou ainda na boa e velha indicação de um amigo.
-
P.s: Mas pra quem não consegue ficar longe de um best-seller, indico a compilação Toda a Poesia, do Leminski. Quem diria que o Leminski (e poesia!) estaria nos mais vendidos...
-
P.s 2: Descobri que um tal de Ruy Castro também falou sobre isso, hehe. Nesse link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0903200905.htm