Relação que tenho com a Literatura é a mesma do cachorro com o mendigo.
Olhando de fora, não faz sentido algum o bicho perseguir a pobre criatura humana pra cima e pra baixo, todo o dia, dormindo em brinquedos do parque ou em carrinhos de supermercado, e recebendo as migalhas das migalhas.
Mas o certo é que o cão, de alguma forma que não se explica direito, vê o coração do mendigo. E acaba alimentando uma boa dose de esperança naquele sujeito.
Assim, sem que o animal perceba, seguir ao seu lado não parece uma sina.
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