As polêmicas tolas de sempre no meio literário. Aquela
confraria... Daqui dá pra sentir o tom. Falas de autoridade. Falsas
autoridades. Distanciamento calculado. Vícios corriqueiros de quem vê o mundo
pela janela de um gabinete sem a luz do
Sol. Um tique de acadêmico. Uma mania de intelectual. O debate. A "boa
luta" - que nem luta de fato é. São só escritores falando com escritores. E o
pior: escritores escrevendo para escritores. Eu sei. Você sabe. Além da pose,
do rito, muitos apostam suas fichas minguadas na posteridade.
Eu quase caí nessa. Agora, não mais.
Claro, também tenho as minhas queixas e meus anseios. É bom
que assim seja. Mas prefiro o pragmatismo de baixar a cabeça e trabalhar.
Tentar escrever algo que preste, que é o que importa. Botar o pé na rua, os
livros embaixo do braço e ir atrás de leitores, que é o que importa.
O "não" me é garantido e certo. E, infelizmente,
essas negativas aparecem com frequência - e isso é uma das queixas. Porém, de
vez em quando rola um "sim".
Por isso, vale a pena. Por isso, é importante não perder
tempo com o que não interessa.
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