Eles ficam nesse joguinho de gato e rato, fingindo que há uma ideologia de direita e esquerda, pois é conveniente ter um inimigo na trincheira, senão não há guerra, não é mesmo?
Daqui do front, nada mais me assusta. Só me impressiono com os tolos, soldados com .38 em punho, que realmente acreditam que vão sair vivos dessa. Eles disparam com gana, enquanto os generais, em seus Q.Gs, contentam-se em movimentar os pelotões. No fundo, eles têm com um certo pavor nos olhos. Aliás, pavor não é a palavra. A palavra é tesão.
Há uma bandeira hasteada. Ela deve ser mantida. Ela teve ser saqueada.
E eu? Bom, eu tenho duas pátrias, sei atirar e posso matar qualquer um. Quando a poeira baixar, eu deserto.
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