Acamado, o escritor independente está à beira da morte. Ao seu lado, seu único amigo e confidente.
- Quero que você cuide de minha obra - diz o autor.
- Pode deixar.
- Doe os livros que escrevi a bibliotecas. Alerte a imprensa e leitores sobre minha situação. Diga que estou morrendo.
- Ah, sim. Imaginei que você ia pedir isso. Já contatei todos.
- E aí, o que eles disseram?
- Ninguém deu a mínima.
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