Domingo é dia de ouvir o apito do afiador de facas, arrastando sua bicicleta pelas ruas vazias.
Uma senhora desceu para afiar o alicate de tirar cutículas. Nunca tinha visto ele atender alguém.
Antes, em outros domingos, tinha o jornaleiro e uns carros de som que vendiam sorvete caseiro, sacolé, frutas.
Mas esses já não se ouvem mais. Só restou o afiador de facas.
Com o mesmo apito. Parece um piado. E é até meio triste.
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