Eu fico pensando. Se eu fosse caminhoneiro, como meu avô, ela seria uma boa companhia na estrada. Porque ela gosta de conversar e sabe o momento de ficar calada e admirar a paisagem. Ou a hora de só ficar refletindo mesmo, passando lixa nas unhas. Ou cantarolando algum refrão de Roberto Carlos.
É engraçado o jeito dela. Por isso, acho que ela ficaria bem na boleia, indo comigo pra qualquer lugar bem longe. Numa cidade dessas onde todos se conhecem e sabem dar informação de como chegar.
É claro que seria bom estar com ela a sós, nas paradas que o cansaço nos obriga a dar. Nisso eu também fico pensando.
Tenho certeza que no caminho inventaríamos tanta coisa... E quando voltassemos pra casa, já teríamos com o que nos ocupar, porque planejamos tudo na estrada.
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